7 Curiosidades sobre o Fosso das Marianas: Descendo ao Ponto Mais Profundo da Terra

7 Curiosidades sobre o Fosso das Marianas: Descendo ao Ponto Mais Profundo da Terra

Você já se perguntou como é o lugar mais profundo do planeta? O que há lá embaixo? Quais são os desafios e as descobertas que envolvem essa região misteriosa? Neste artigo, vamos explorar o Fosso das Marianas, uma fenda submarina que atinge quase 11 mil metros de profundidade, e que guarda segredos e surpresas incríveis. Acompanhe!

O que é o Fosso das Marianas?

O Fosso das Marianas é uma depressão alongada no fundo do Oceano Pacífico, localizada a leste das Ilhas Marianas, um arquipélago no sudoeste da Ásia. Ele se forma pela convergência de duas placas tectônicas, a placa do Pacífico e a placa das Filipinas, que se movem uma em direção à outra, fazendo com que a primeira se submeta sob a segunda. Esse processo, chamado de subducção, cria uma zona de fratura que se estende por mais de 2.500 quilômetros de comprimento e 70 quilômetros de largura, e que atinge a maior profundidade conhecida na Terra: 10.994 metros.

O Fosso das Marianas foi descoberto em 1875, durante a expedição do navio britânico Challenger, que realizou o primeiro levantamento batimétrico (medição da profundidade) da região. O ponto mais profundo do fosso, chamado de Challenger Deep, foi nomeado em homenagem ao navio, e foi alcançado pela primeira vez em 1960, por uma missão tripulada pelos oceanógrafos Jacques Piccard e Don Walsh, a bordo do batiscafo Trieste. Eles desceram até 10.916 metros e permaneceram lá por cerca de 20 minutos, observando a escuridão e a pressão extremas.

Por que explorar o Fosso das Marianas?

Você pode pensar que o Fosso das Marianas é um lugar inóspito e sem vida, mas na verdade ele é um ambiente fascinante e cheio de possibilidades. Explorar o fosso é uma forma de ampliar o nosso conhecimento sobre o planeta, a sua história, a sua geologia, a sua biologia e os seus recursos. Além disso, é uma forma de testar os limites da tecnologia e da ciência, e de desafiar a nossa curiosidade e a nossa imaginação.

Algumas das razões para explorar o Fosso das Marianas são:

• Estudar a formação e a dinâmica das placas tectônicas, e entender como elas influenciam os terremotos, os vulcões, as montanhas e os continentes.
• Descobrir novas espécies de animais e plantas, e compreender como elas se adaptam às condições extremas de pressão, temperatura, luz e nutrientes.
• Investigar a origem e a evolução da vida na Terra, e avaliar as chances de existir vida em outros planetas ou luas com oceanos profundos.
• Explorar os recursos minerais, energéticos e biológicos do fundo do mar, e avaliar o seu potencial econômico e ambiental.
• Desenvolver novas tecnologias e equipamentos para a exploração submarina, e aprimorar as técnicas de comunicação, navegação, segurança e monitoramento.

Quais são as dúvidas comuns sobre o Fosso das Marianas?

O Fosso das Marianas é um lugar que desperta muitas perguntas e curiosidades. Aqui estão algumas das dúvidas mais comuns sobre o tema, e as suas respectivas respostas:

• Como é a pressão no Fosso das Marianas?

A pressão no Fosso das Marianas é enorme, cerca de 1.100 vezes maior do que a pressão atmosférica ao nível do mar. Isso significa que, a cada 10 metros de profundidade, a pressão aumenta em uma atmosfera. No Challenger Deep, a pressão é de aproximadamente 1.100 atmosferas, ou 110 megapascals. Isso equivale a ter o peso de um Boeing 747 sobre cada centímetro quadrado do seu corpo.

• Como é a temperatura no Fosso das Marianas?

A temperatura no Fosso das Marianas é muito baixa, cerca de 1 a 4°C. Isso se deve ao fato de que a luz solar não consegue penetrar além de alguns centenas de metros de profundidade, e de que a água do mar se resfria conforme desce. No entanto, há alguns pontos onde a temperatura pode ser mais alta, devido à atividade vulcânica ou hidrotermal, que libera calor e fluidos quentes no fundo do oceano.

• Como é a luz no Fosso das Marianas?

A luz no Fosso das Marianas é praticamente inexistente, pois a água do mar absorve e dispersa a radiação eletromagnética. A zona fótica, onde há luz suficiente para a fotossíntese, se estende até cerca de 200 metros de profundidade. A zona disfótica, onde há luz insuficiente para a fotossíntese, mas ainda perceptível, se estende até cerca de 1.000 metros de profundidade. A zona afótica, onde não há luz, se estende até o fundo do oceano.

• Como é a vida no Fosso das Marianas?

A vida no Fosso das Marianas é surpreendente e diversa, apesar das condições extremas. Há cerca de 200 espécies de animais já identificadas no fosso, incluindo peixes, crustáceos, moluscos, vermes, esponjas, anêmonas e corais. Esses organismos se adaptaram de diversas formas para sobreviver, como reduzindo o seu tamanho, aumentando a sua resistência, produzindo luz própria, ou se alimentando de matéria orgânica que cai do alto.

Conclusão

O Fosso das Marianas é um lugar fascinante e misterioso, que nos revela muito sobre o nosso planeta e sobre nós mesmos. Explorar o fosso é uma forma de expandir os nossos horizontes, e de descobrir novas maravilhas e desafios. Esperamos que você tenha gostado deste artigo, e que tenha aprendido algo novo e interessante. Se você tiver alguma opinião sincera ou sugestão sobre o tema, deixe um comentário abaixo. Obrigado pela sua atenção! 😊

: Fosso das Marianas – Wikipédia, a enciclopédia livre : The Mariana Trench: Earth’s Deepest Place | National Geographic Society : How deep is the Mariana Trench? – NOAA’s National Ocean Service : Mariana Trench | Facts, Maps, & Pictures | Britannica : Ocean Zones | National Geographic Society : Life in the Mariana Trench | Smithsonian Ocean

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